domingo, 4 de abril de 2021

 Para mim que sou aposentado fica difícil emitir opinião isenta:

Eu posso ficar em casa. Tem gente que precisa trabalhar.
MAS SERÁ QUE VALE A PENA?
Estamos em situação de guerra. O inimigo não vem armado à luz do dia para que possamos evitá-lo. Ele vem a qualquer hora, e é invisível.
Se você entende que precisa trabalhar para não perder seu negócio, para não quebrar, não ir à falência, pare e pense: VOCÊ VAI SE CONTAMINAR, com certeza.
Você vai levar o vírus para tua casa. Vai contaminar sua esposa, sua mãe e sua filha.
O Sistema de Saúde chegou ao limite. Não há leitos nem UTIs disponíveis. Você vai procurar o hospital levando sua mãe, sua esposa e sua filha, além de você. os quatro em estado grave. O Médico só tem uma vaga e vai te perguntar: Qual dos quatro você quer que ele salve. Faça escolha agora, para não ter que escolher quem você quer que morra na hora de entubar.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

20180101

SÍNDROME DE BUKOWSKI 

Seria possível uma cidade sofrer de uma Síndrome?
E uma síndrome própria de um ser humano?
Pois é, Santo Antônio da Platina parece sofrer o que seria uma síndrome de Charles Bukowski.
Quem foi Charles Bukowski? Até hoje há dúvidas se Bukowski era um escritor que bebia muito, ou um alcoólatra que escrevia pouco. O certo é que bebia muito. Tinha outras qualidades nada desejáveis como ser mulherengo, viciado em jogos, desbocado e pouco, mas muito pouco apegado ao trabalho, ou seja, era de fato um grande preguiçoso.
Eventualmente escrevia. Eventualmente fazia poesias.

"Há um pássaro azul em meu peito que quer sair, mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o veja.

Há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas eu despejo uísque sobre ele e inalo fumaça de cigarro, e as putas e os atendentes dos bares e das mercearias nunca saberão que ele está lá dentro.
há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, quer acabar comigo?"


Mas o que tem a ver Santo Antônio da Platina com os desvarios de Bukowski? Nada e tudo ao mesmo tempo. Uma cidade é o que é o seu social. É o que são seus habitantes. É o que é aquilo que mostra a seus visitantes. Uma cidade é aquilo que seus moradores dela fazem ser.

Vamos ver: Santo Antonio da Platina - Cidade Joia do Norte Pioneiro! Isso no passado recente significava que nossa cidade era a mais bonita, a mais bem planejada, a mais limpinha, uma verdadeira joia. Mas era uma joia a ser ainda lapidada. Uma joia que poderia vir a ser muito valorizada com o passar dos tempos. Com o passar dos tempos ocorreu que em vez de ser lapidada foi ela "delapidada" por sucessivas gestões temerárias, ora por absoluta incapacidade de seus gestores, ora por absoluta má fé dos que a dirigiram. Poucas vezes suas contas foram aprovadas sem ressalvas pelo Tribunal de Contas do Estado. 

Primeiro sintoma da Síndrome de Bukowski: "Uma joia bruta que seria lapidada ou joia rara que seria delapidada".

Vamos ver: Santo Antonio da Platina - Cidade Polo Comercial do Norte Pioneiro! Isso no passado recente significava que nossa cidade tinha um comércio bem movimentado se comparado às principais (sic) cidades da Região. Um comércio que empregava um bom número de cidadãos e cidadãs. Um comércio que gerava um saudável lucro a seus proprietários, que lhes proporcionavam um bom padrão de vida e, para os mais previdentes, uma boa oportunidade de investimentos em outras áreas da economia do município.

Hoje se questiona esse título autoproclamado. Pode um Polo Comercial restringir, por decreto, o horário de funcionamento de suas empresas? Pode um Polo Comercial se dar ao luxo de fechar as portas de todas as lojas às 18 horas? Pode um Polo Comercial encerrar as atividades da semana no sábado ao meio-dia? Pode um Polo Comercial deixar de atender aos clientes da Região por ele polarizada, quando o visitante comprador chega às lojas, suas portas estão fechando? Pode um Polo Comercial que não tem nenhum evento capaz de catalizar movimento para seus comerciantes como Feiras de produtos do tipo vestuários, móveis, eletro-eletrônicos, etc.?

Segundo sintoma da Síndrome de Bukowski: "Um Polo Comercial pouco, muito pouco apegado ao Trabalho. Um Polo Comercial preguiçoso".

Santo Antonio da Platina - "Maior Cidade do Norte Pioneiro! Sim. Maior que quem? Ser a maior cidade do Norte Pioneiro não é necessariamente um grande feito. Numa região deprimida, com o terceiro menor IDH do Estado não há muito o que se comemorar, ainda mais se voltarmos ao passado não muito recente onde tivemos várias oportunidades de crescimento e, por causa de nossa incapacidade de inovação e pela absoluta falta de visão de futuro, a cidade foi ultrapassada por dezenas de outras vilas recém fundadas no Estado e que hoje ostentam porte de Cidades Grandes, como Londrina, Maringá, Cascavel, Apucarana, Cambé, Arapongas, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Campo Mourão, Toledo, Pato Branco, Francisco Beltrão, e muitas outras. Embora já centenária, somos apenas a 43ª maior cidade do Estado.

Uma cidade com milhares de terrenos baldios nas mãos de uns poucos "investidores" esperando valorização, e com dezenas de novos loteamentos autorizados, muitos dos quais com lotes sendo vendidos antes mesmos das obras de infraestrutura estar concluídas, gerando, depois, demandas à Prefeitura por serviços que, por lei e por ética, deveriam ser da incorporadora.
Terrenos baldios esses que, sobre os quais, não se aplicam a Lei do IPTU progressivo, mecanismo legal para se obrigar a dar aos imóveis o sua devida função social. Isso ocorre porque os proprietário são os endinheirados, cujo patrimônio cresceu em progressão geométrica, na exploração do comércio e do serviço oferecidos a preços vis aos cidadãos mais pobres, numa cruel, repugnante e gananciosa transferência de rendas.

Terceiro sintoma da Síndrome de Bukowski: "A maior cidade do Norte Pioneiro desbocada (mal educada no sentido de que não conseguimos manter o excelente nível de educação pública que tivemos com os grandes Mestres dos anos 1970 e 1960 e anteriores). Cidadãos mesmo com curso superior que ainda dizem: "Nóis vai só com R$ 10 real".

Como diz Mark Manson, "Apesar das vendas (dos seus livros de poesia) e da fama, Bukowski era um fracassado...Nunca tentou ser o que não era..."

Seria essa a nossa Síndrome? A nossa sina?

MANSON, Mark, 1984 - "A Sutil arte de ligar o f*oda-se" - Tradução Joana Faro 1ª ed. Rio de Janeiro - Intrínseca  - 2017 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Cinzas do lixo urbano podem ser aproveitadas na construção civil
A programação desta sexta-feira (24) do Fórum Horizontes do Saneamento, promovido pela Sanepar, contou com a apresentação do professor do Instituto para Fornecimento de Água, Qualidade da Água e Gestão de Resíduos Sólidos da Universidade de Stuttgart, na Alemanha, Klaus Fischer. O professor discutiu as alternativas para o gerenciamento de resíduos no Brasil e no mundo.

“A produção de plástico no Brasil é muito alta, representa 18,8% do lixo urbano coletado. Por isso, o desafio é buscar alternativas de gerenciamento dos resíduos sólidos com baixíssimo custo”, alertou Fischer.

Para solucionar o problema, além das técnicas de separação do lixo já conhecidas, Fischer propõe a incineração e a agregação das cinzas ao cimento destinado à construção civil. Outra proposta do professor é a geração de energia pelo aproveitamento dos gases emitidos nos aterros sanitários.

LODO DE ESGOTO – Experiências que utilizam a secagem e a incineração do lodo de esgoto também foram apresentadas no Fórum Horizontes do Saneamento.

O painel foi mediado pelo diretor de Meio Ambiente e Ação Social, Péricles Weber, e teve a participaçao de Mike Weeks e Mehdi Hashemian, que atuam em uma empresa que presta serviços em todos os continentes, e Hideo Yamamoto, chefe de pesquisa da Japan Sewage Works Association.

O tratamento de esgoto gera grande volume de um subproduto, o lodo de esgoto. Este resíduo, formado por vários componentes, precisa de destinação adequada. A secagem do lodo é uma opção para reduzir o volume e os custos de transporte.

“Após passar pelos processos de desidratação e secagem, o volume de esgoto pode ser 95% menor”, afirmou Mike Weeks. Ele também disse que, mesmo seco, o lodo de esgoto pode ser utilizado na agricultura e apresentou quatro tipos de tecnologias que podem chegar a este resultado.

No Japão, além de ser destinado para agricultura, o lodo de esgoto é utilizado na geração de combustíveis para usina termoelétrica e para veículos a gás. O principal processo de redução de volume é a secagem, por meio de várias tecnologias, como desidratação em fornos e a carbonização. Os gases de saída também são tratados.

sábado, 1 de junho de 2013

Universidades Federais em expansão


Universidades Federais em expansão - Sempre entendemos que o acesso ao ensino superior de qualidade é fundamental para o desenvolvimento das cidades e, por consequência, das regiões. Por isso, desde a criação deste Blog, estamos em CAMPANHA permanente pela criação de um Pólo Universitário no Norte Pioneiro, mais precisamente em Santo Antonio da Platina.

Transformar o perfil desta cidade de simples fachada de Centro Comercial (que não mais se configura como tal, até porque um centro comercial com horários limitados de atendimento não se sustenta), para um perfil de Centro Universitário de Excelência, seguramente vai mudar toda a história futura dos platinenses e de toda a população do Norte Pioneiro.

Para tal se faz necessária a criação/instalação de campi da Universidade Federal do Paraná - UFPR, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR (antigo CEFET), Universidade Rural Federal do Paraná - URFPR (com sede do município), Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP. Estímulos para a instalaçao da campi de universidades privadas de alto nível como a Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR, Universidade Positivo, e ampliação da Fanorpi com elevação à categoria de Universidade, entre outras.

A oferta de algo em torno de cinco mil vagas/ano em cursos de grande procura trará, de imediato, um aumento populacional significativo para a cidade, que, por sua vez, terá de oferecer habitação e serviços para esse novo contingente populacional composto por estudantes, professores e funcionários das instituições. Calculamos que a cada ano, a cidade receberá pelo menos dez mil novos habitantes pelos próximos dez anos, o que elevaria sua população dos atuais 42.000 para aproximadamente 150.000 habitantes.

É uma aposta que vale a pena fazer.
O Texto abaixo foi publica no Jornal Gazeta do povo em 01/06/2013.

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1377882&tit=Federais-em-expansao

Aumento do número de vagas nas universidades federais pode impulsionar a pesquisa e a qualidade de ensino no interior do Paraná




A boa notícia está anunciada – de acordo com dados do Censo da Educação Superior do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, duplicou o número de vagas em universidades federais no interior do Brasil. O milagre se deu em cinco anos. No Paraná, os ventos sopraram mais fortes: a oferta de vagas triplicou. No período, a UTFPR abriu nada menos do que 60 cursos, tirando do jejum a área de Engenharia. Até 2016, uma fortuna de R$ 735 milhões serão investidos em educação. É preciso repetir as cifras com a boca cheia.
Mas é preciso cautela. Sabe-se da infraestrutura capenga das instituições federais. São visíveis a olho nu. Experimente passar na frente de uma. Do mesmo modo, não é segredo que faltam professores, que o sistema se tornou um elefante branco, politizado até a última lista de chamada. E que, convenhamos, apesar dos bons índices, muitas instituições de ensino público levam uma surra das instituições privadas, contrariando a máxima de excelência. É assunto para uma guerra nada santa. O setor estaria trançando as pernas, dizem, e a dinheirama só faz aumentar o tombo.
Mas não é nada que tire o prazer de ler as informações recém-divulgadas pelo Inep. Aos fatos. Os mais velhos lembram de como a baixa oferta das federais mexia com o juízo dos moradores do grande Brasil que “não é só litoral”, como diz a canção cantada por Milton Nascimento. Havia uma sensação de injustiça. Apenas as capitais e cidades dadas ao beija-mão tinham universidades federais. Parecia assunto para tribunas em Brasília, um desejo recalcado de participar da sociedade de privilégios, mas não.
A ausência do ensino público de qualidade brecou o desenvolvimento do interior. E não se está falando apenas da falta que faz a pesquisa de ponta – outro assunto que provoca comichões –, mas no avanço do ensino fundamental e médio. Sabe-se, com base nas mais sólidas estatísticas, que onde há universidades – e nem precisam ser as melhores – a escola melhora, pois o ensino superior garante mais professores preparados para enfrentar a sala de aula. Nesse cenário o Paraná se destaca. Não por sua excelência no ensino, mas por seus problemas do tamanho das Cataratas.
Mas já no início dos anos 2000, notou-se que alguma coisa mexia nesse destino. Para o bem. Grandes instituições de ensino do Norte e Noroeste do estado se firmaram, alcançando pelo menos dois grandes feitos: colaboraram para a melhora do ensino de base e ajudaram a fixar, nos interiores, profissionais com curso superior. A perspectiva se tornou alvissareira. O estudante que antes mudava para a capital em busca de curso superior, passou a ficar perto de casa. Muda tudo.
Ainda estamos carentes de um estudo sério que mostre que o Paraná está se transformando pela educação, mas há estudos de caso importantes, como o dos efeitos da universidade tecnológica instalada em Pato Branco, por exemplo. Mas é preciso saber mais, usando o dado educacional não como discurso viciado para explicar nosso atraso, mas como um índice para ser colocado à mesa, com alguma agressividade se preciso for.
A médio e longo prazo o Paraná será outro não só por suas belíssimas lavouras ou pela riqueza dos seus Eldorados, mas porque mais paranaenses chegaram à universidade. Vamos poder medir a riqueza do estado pela nossa semelhança com regiões como Reggio Emilia, na Itália. Sonho? Não é o que sugerem os estudos do governo federal.


 

sábado, 10 de novembro de 2012


SAP - Prédio novo do CRAS está abandonado e sem prazo para inaugurar
10/11/2012 - 06hrs:23min - Aline Damásio/ Tribuna do Vale

Fonte: http://tanosite.com

Foto: Antônio de Picolli
Pronto desde maio, novo prédio do CRAS está abandonado devido a falta de funcionários



Pronto desde maio, novo prédio do CRAS está abandonado devido a falta de funcionários




















Serviço de assistência social está parado por falta de funcionários e deixa de atender mais de 3,5 mil famílias cadastradas

Com pintura nova, ar condicionado e todos os móveis já instalados, o novo prédio do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Santo Antonio da Platina está pronto há sete meses, porém sem prazo para inaugurar. O mato já começa a avançar na obra avaliada em R$257mil construída no bairro Aparecidinho I através de verbas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Com uma área de 172 metros quadrados, o prédio possui recepção, salas de coordenação, sanitários adaptados para portadores de necessidade especiais, cozinha e um pátio para atividades ao ar livre. Na nova sede deveriam ser atendidas pelos menos 3,5 mil famílias cadastradas em programas sociais e moradoras dos bairros famílias São João, Vila Ribeiro, Doutor Jamidas e Aparecidinhos I, II e III. A atual equipe do CRAS trabalha de forma precária em uma sala conjunta à Secretaria Municipal de Assistência Social, no antigo prédio Gustão.
De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura Joel Marciano Rauber, o CRAS não tem previsão de inaugurar devido à falta de profissionais. “Não temos assistentes sociais para atender no novo CRAS. Fizemos concurso público, mas nenhuma das vagas foi preenchida, e agora com a restrição do período eleitoral, as contratações só poderão ser feitas a partir de janeiro”, disse.
Atualmente, a secretaria trabalha sem nenhuma assistente social após a chefe da pasta Magali Pereira da Silva entrar de licença maternidade. “O departamento funciona apenas com diretores e funcionários e só um novo concurso seria a solução para reverter este quadro”, afirmou Rauber.
O chefe regional da Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, Antônio Carlos de Almeida, o Tomate, disse que tem conhecimento da situação e que por várias vezes solicitou à prefeitura uma solução para a ociosidade do prédio. “O Estado tem conhecimento da paralisação do prédio e a prefeitura recebeu vários ofícios para se pronunciar sobre a inauguração, porém não obtive nenhuma reposta. O governo federal e o estado cumpriram com sua parte, que é construir o prédio e o quadro de funcionários é de responsabilidade da prefeitura, que nunca se posicionou ou demonstrou interesse em resolver o problema junto à secretaria”, declarou.
Nos últimos dois anos, quatro municípios da região inauguraram novas instalações do CRAS. Andirá, Ribeirão Claro, Barra do Jacaré e Conselheiro Mairinck ganharam prédio novos do governo federal na mesma modalidade do concedido em Santo Antonio da Platina e mantém o atendimento normalmente. O CRAS é responsável pelo desenvolvimento de serviços como auxílio maternidade, acolhimento, serviços socioeducativos, ações socioassistenciais, projetos recreativos para crianças, jovens e idosos além de programas da proteção social básica, entre eles o cadastro único e a concessão de benefícios como Bolsa Família, ProJovem e Tarifa Social.
Joel Rauber disse que na próxima semana está prevista a ocupação do prédio com o departamento responsável pelo programa Bolsa Família. “Será uma medida de segurança para evitar que o imóvel do CRAS fique vazio e vulnerável à ação de vândalos”, anunciou.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012



HOSPITAL N. S. DA SAÚDE GANHA STATUS DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA Nº 1.248, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2012

Defere o pedido de Concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde ao Hospital Nossa Senhora da Saúde, com sede em Santo Antônio da Platina/PR.
O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, e Considerando a Lei n° 12.101, de 27 de novembro de 2009 e suas alterações, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social;
Considerando o Decreto nº 2.536, de 06 de abril de 1998 e suas alterações, que dispõe sobre a Concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos; Considerando o art. 2º da Portaria nº 1.970/GM/MS, de 16 de agosto de 2011, que atribui à Secretaria de Atenção a Saúde a competência para a condução do processo de Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social na área de Saúde; e Considerando o Despacho nº 2288/2012-CGCER/DCEBAS/SAS/MS, constante do Processo MS nº 25000.077199/2010-75 (CNAS nº 71000.075847/2009-32), que concluiu terem sido atendidos os requisitos constantes do Decreto nº 2.536/1998, suas alterações e demais legislações pertinentes, resolve:
Art. 1º Fica deferido o pedido de Concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na área de Saúde ao Hospital Nossa Senhora da Saúde, CNES nº 2781816, inscrito no CNPJ nº 81.161.697/0001-84, com sede em Santo Antônio da Platina/PR.
Parágrafo único. A Concessão terá validade pelo período de 03 (três) anos a contar da data de publicação no Diário Oficial da União - DOU.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR

Fonte: Diário Oficial da União, de  08/11/2012 http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=43&data=08/11/2012 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012





CIDADE SEM PRAÇA, CIDADE SEM GRAÇA


A irresponsabilidade venceu a graça. A irresponsabilidade da elite dominante de Santo Antonio da Platina, de geração em geração, sem compromisso com a história, foi sistematicamente conduzindo a cidade para um amontoado de edificações e ruas estreitas mal projetadas, a tal modo que hoje, para que possa realizar um projeto urbano viável há de se construir uma nova cidade.
Décadas de mau uso dos espaços públicos permitiu que a cidade chegasse ao presente sem uma praça sequer disponível para uso da população. Sempre conduzindo na contramão da história, nossos administradores e legisladores conseguiram o inacreditável: Destruíram as poucas áreas verdes que a cidade dispunha dentro de seu perímetro urbano, justamente numa época em que a humanidade luta  desesperadamente pela preservação ambiental.
Na década dos anos sessenta do século passado o espaço onde seria construída a Praça Nossa Senhora Aparecida entre a Rua Marechal Deodoro e a Avenida Oliveira Motta foi ocupado com o atual prédio da Prefeitura Municipal 
Praça N. S. Aparecida com o Prédio da Prefeitura Municipal

e a antiga Estação Rodoviária, hoje uma imitação horrível de um Shopping Center. 

Praça N. S. Aparecida com a Antiga Rodoviária, hoje Platina Shopping
O maior de todos os absurdos foi a destruição da Praça São Benedito, em frente ao Hospital Municipal N. S. da Saúde para dar lugar a edificações de interesse de órgãos públicos estaduais e federais como o Cartório Eleitoral, a Vara do Trabalho, uma Biblioteca “Cidadã???????” e a Agência do INSS.
O que restou da Praça São Benedito agora sendo ocupado pela construção da Agência do INSS
Tapumes para construção da Agência do INSS na Praça São Benedito


Não questionamos a utilidade, a necessidade e até a tardia construção desses edifícios, por ser obrigação do Estado dar atendimento ao cidadão com qualidade e presteza. Mas daí a construir em uma praça pública beira a estupidez. Não bastasse a enorme quantidade de terrenos ociosos dentro do perímetro urbano, perdeu-se, mais uma vez, a oportunidade de se criar um espaço avançado para abrigar todos os prédios públicos em uma área especial, fora do centro comercial, de modos a induzir o crescimento da cidade para além do seu traçado tradicional.
Por outro lado questionamos a prática usual deste País de a Prefeitura Municipal ter que arcar com contrapartidas quando se trata de obra de interesse das esferas estadual e federal. É sabido que o município é o elo mais fraco do Pacto Federativo ao mesmo tempo em que é aquele que responde com o maior ônus no atendimento das necessidades primárias dos cidadãos. Assim, exigir a cessão do terreno como participação do município nessas obras é no mínimo uma injustiça
Voltando ao assunto praça, não satisfeitos com a escassez desses espaços em nossa cidade, o desvio da utilização de uma e a destruição de outra, está havendo também a reforma intempestiva da Praça Frei Cristóvam no centro da cidade.
Praça Frei Cristóvam de Capinzal















Fica evidente que a reforma não será concluída até o termino da atual gestão, faltando 66 dias corridos há muito serviço ainda por ser feito. Isto demonstra que nossos administradores gerem por espasmos. Não constava do Plano de Governo do município reformar a praça, ou melhor, não havia Plano de Governo. Apareceu uma verba, uma “emenda parlamentar” que teria de ser aproveitada a qualquer custo. Aquelas abomináveis emendas que mantém os Parlamentares reféns do Poder Executivo e fazem dos Prefeitos reféns dos Parlamentares e assim caminha a comunidade, quero dizer, assim se atravancam o progresso das comunidades.
Projeto de Revitalização da Praça Frei Cristóvam
Era igualmente evidente que a verba, por maior que fosse, não seria suficiente para terminar a obra, pois há no País a prática dos suspeitíssimos “aditivos”. Essa prática é a responsável pelo encarecimento artificial das obras e por centenas delas não concluídas por todo o país. A Praça Frei Cristóvão corre o risco de ficar fechada por mais tempo do que se previa, pois a nova gestão municipal provavelmente não conseguirá verbas aditivas para a sua conclusão e terá que utilizar recursos próprios, o que só poderá fazer se estiver no orçamento a ser votado no final do próximo ano.
Novos loteamentos estão surgindo em desacordo com a Lei  10.257 de 2001, o Código dos Municípios, que orienta o fracionamento dos terrenos urbanos.
Esse loteamentos, além de não guardarem relação com o traçado original da cidade, o que é uma das recomendações legais, não estão sendo reservados espaços para a construção de novas Praças. Assim, estamos caminhando para concretizar o estigma da Cidade Linda e sem Praça, Cidade Linda mas Graça.

Jailson E. de Monte Real Carneiro
Professor com Mestrado em Finanças pela UnB
Pós Graduado em Administração Pública e Gerência de Cidades